

História Boheme
Culminar em cerveja
Olhar para os cereais, experimentá-los e descobrir que são fonte de alimentação rica. Foi desta epifania que malte, lúpulo, cevada e outros entraram na alimentação do Homem, e também dela que surgiu a primeira cerveja!
Acredita-se que terá cabido à civilização Suméria, que habitava a região Sul da Mesopotâmia, a invenção do processo que viria a culminar em cerveja, em meados dos anos 6.000 a.C.
Apesar da confeção desta bebida milenar se ter industrializado, vários são aqueles que se esforçam por respeitar a ancestralidade e manter a fabricação artesanal da cerveja. É com base em ingredientes que são cuidadosamente selecionados para conferir à cerveja sabores e aromas únicos, que se dá a confeção da cerveja artesanal.
Assim, o produtor tem total liberdade na escolha das matérias-primas, o que resulta num vasto espólio de cores e travos, agradando todos os paladares e preferências, mas… engane-se se julga que as diferenças se ficam pelo sabor! Esse ponto ocupa apenas uma das linhas das particularidades que distinguem a cerveja artesanal. A ele acresce a forma de produção: a cerveja artesanal é produzida com malte puro e é carbonatada e fermentada de forma natural, sem corantes nem conservantes, ao passo que a industrial é filtrada e diluída em água.
Na artesanal, esse processo é acompanhado e controlado pelo produtor, ao qual competem não só as fases de levedura e fermentação, como, e mais importante, o momento de introdução, controlo e doseamento dos ingredientes. Além disso, a produção da cerveja artesanal não passa pelos processos de clarificação, pasteurização e filtração - habituais na fabricação de cerveja industrial.